10 de abr. de 2011

TOEHOE IRL

As pessoas dizem que passar por experiências de quase-morte mudam o modo que elas veem o mundo. Ou dizem algo parecido com isso. Eu meio que concordo.

Semana passada o mundo tava se fodendo. Primeiro, aconteceram mais terremotos lá perto do GLORIOUS NIPPON que, apesar de não causar um estrago como os do mês passado, abrem espectativa pra que outros venham a causar o pânico denovo. Acho que os japoneses deviam se preparar com gelo pra esses Garchomps, porque o negócio pode ficar feio. Mentira, aposto que os Garchomps tem Yache Berry. Mas bem, segundo, teve o cara aquele que conseguiu uma kill streak respeitável no FPS mais badalado do Brasil, aka Rio de Janeiro. Podem me xingar, mas não sei pra que tanto ódio -- o cara tinha uns problemas irados, ele saiu da vida pra entrar na história, causou um pânico e ainda deixou uma carta sagaz. Entendo que ele matou um monte, mas e daí? Morrer é overated... ou underated dependendo do ponto de vista. Chegaremos lá.

E falando nisso, a terceira razão de sofrimento do mundo é que eu tive que INVOCAR MEUS PODERES DE GENSOKYO; ou seja, em termos menos autistas, desviar de um ônibus. Não saí ileso já que meu braço esquerdo é meio dumb e resolveu ficar balançando, mas não foi nada demais e já estou curado. O que nos interessa é que tive uma experiência de quase-morte que me ajudou a perceber uma coisa que pra muitos deve ser muito óbvia, mas pra mim nunca foi tanto: morrer é overated. "Morrer" não precisa de cerimônia, não precisa de drama, e não precisa de graciosidade. Pode acontecer a qualquer minuto por qualquer motivo, e a gente não pode fazer nada; ninguém pode fazer nada. E qual o ponto de não só ter medo como também mistificar e vangloriar algo que está completamente fora do nosso controle? A vida pode ser curta demais pra ficar se preocupando com a morte, nunca se sabe.

Ok, acabei filosofando demais ali. Um bom dia pra vocês.

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