28 de jan. de 2011

Cestabol

As pessoas me entendem mal quanto a certas coisas. Uma delas é a minha opinião sobre esportes. Só porque eu inventei desculpas, atestados e o que fosse possível nos últimos 5 anos de colégio para fugir das aulas de educação física, isso não quer dizer que eu não goste de esportes. Eu de fato não gosto de jogar nenhum deles, mas eu nunca dispenso fazer parte da torcida- o que é, por si só, um esporte. Ou pelo menos uma arte. Sei lá. Eu acho divertido.

Poucas pessoas sabem que eu acompanhei ao vivo todos os jogos do Grêmio no Olímpico (pra quem não é da terra dos pampas, Grêmio é um time de futebol, e Olímpico é seu estádio) por mais de um ano. E que até hoje eu vejo os jogos da NFL sempre que possível. E que eu sei os resultados dos últimos tours de Golf mundiais. Eu me divirto analisando as estratégias dos times, discutindo sobre o jogo, e simplesmente vendo os atletas darem o melhor do si com o coração pegando fogo, e coragem sem limites.

No entanto, um esporte que eu nunca gostei é o "basquete", vulgo Basketball. Sempre achei ele meio CORRE PRA LÁ CORRE PRA CÁ sem parar e que dependia numa única habilidade: a destreza dos malucos. Lembro que quando eramos obrigados a jogar baquete nas aulas de educação física o score terminava em algo do tipo 6-2 num bom dia, porque eramos um bando de vesgos, e que eu achava que tínhamos um nível decente de "driblagem" e "passes", a única diferença dum bando de autistas (nós) prum bando de autistas treinados (jogadores profissionais), era a habilidade de acertar a cesta. Por isso fiquei um pouco SAD quando minha mãe havia anunciado que comprara junto às nossas passagens ingressos para o jogo do Los Angeles Lakers vs Utah Jazz (times de basquete). Poxa, podíamos ter gasto o dinheiro em... sei lá, COMIDA, GAEMS, QUALQUER COISA! Eu estava indignado, mas já era tarde e não ia desperdiçar o que já tinha sido obtido. Então fui no jogo.

Como eu disse antes, estou acostumado a ir em estádios de futebol. No começo são repulsivos porque são sujos, mal-limpados, fedorentos, e mal-organizados, porém não é difícil de se acostumar. A primeira coisa que notei ao chegar no estádio do Lakers foi que puta merda, esse lugar é limpo. Muito limpo. E não só isso: é organizado. Todo mundo em fila, tudo no interior da arena, lojas chiques e arrumadas, restaurantes (um em cada ala!) com mesas, banheiros que não parecem um pântano... eu sinceramente me impressionei. Por sinal, comi um BBQ Big Dawg (sem brincadeira, esse era o nome do troço). Que era um cachorro-quente do tamanho do meu braço, com uma salada de batatas e rodelas de cebola frita em cima pra completar.

Então, no momento em que sentei na minha poltroninha para assistir o jogo, percebi que não estava lá para ver um jogo de basquete- e sim um espetáculo. Como ainda faltava uns 10 minutos pra começar a partida, estava passando no telão uma matéria sobre as cheerleaders e vários anúncios e informações. Em menos de 5 minutos, o estádio lotou. Enquanto entravam os jogadores, o telão passava informações sobre os jogadores e as conquistas do time. No topo do estádio tocava um banda- o jogo tinha trilha sonora. Antes do começo, desceram telas maiores do centro da quadra que falavam coisas do tipo OS LAKERS NUNCA DESISTEM SÃO GUERREIROS MELHOR TIME EVER e sinceramente, foi demais. Se eu fosse um jogador do Utah Jazz, eu estaria me cagando.

Como basquete é um esporte com mais intervalos que futebol, é claro que os organizadores não nos deixariam simplesmente esperando. A cada pausa, as cheerleaders (Laker Girls) vinham para o centro da quadra e davam um show de coreografias. Outras vezes, algum patrocinador realizava uma promoção. Enquanto isso, as telas mostravam a torcida e faziam piadas e divertimentos para público. Foi realmente um espetáculo. Ah, sim, e se o Lakers impedisse o Jazz de fazer mais de 100 pontos, todo mundo no estádio ganhava 2 tacos de graça do Jack in the Box. Sei que saí de lá com minha janta garantida.

No final das contas, eu ainda não gosto de basquete. Tiveram umas jogadas legais e imagino que precise de um pouco mais de habilidade do que eu antes imaginava, mas meh, não é meu tipo de esporte. Mas se pudesse, eu iria em todos os jogos de basquete daqui. Posso não gostar do esporte em si, mas jamais recusaria um bom espetáculo.

24 de jan. de 2011

Seis Bandeiras


Esse post está sendo feito de Los Angeles, Califórnia. Achei que seria legal mencionar. O importante é que eu não pretendia fazer um post tão cedo, afinal estou a dois dias aqui e queria depois fazer um resumão e bleh, porém isso é impossível depois do dia que eu tive hoje- PRECISO ESCREVER O QUE ESTÁ FRESCO NA MINHA MENTE. Sério. Hoje fomos ao Six Flags Magic Mountain Park (foto acima), um parque temático que só é temático por desculpa. Tudo bem que haviam umas áreas com os personagens de Looney Toones e umas atrações temáticas da DC Comics, mas ninguém tava nem aí pra isso- queríamos eram as montanhas-russas, as quais esse parque é supostamente famoso por. Sinceramente eu nunca tinha ouvido falar dele antes, mas depois de hoje eu não faço ideia do porque não. Foi demais. Demais.

A primeira montanha-russa que fomos se chamava "Revolution", mas não tinha nada de revolucionário pra nossa época. Ela tem esse nome porque é a primeira montanha-russa com looping do mundo, então acho que valeu a experiência. Ela foi fraquinha e divertidinha, então foi uma boa "iniciação". Aqui uma fotinho que eu catei na internet, porque não gosto de tirar fotos.

Depois, começou o caos. A próxima se chamava "Tatsu" e, por estar perto da entrada do parque, parecia simples o suficiente. Não ajudava que as árvores tapavam boa parte dos trilhos. O guia colocava ela na lista das montanhas-russas mais radicais, mas ainda não era o suficiente pra nos surpreender. Fomos até lá, aproveitando que era cedo e estava sem fila, e, ao chegar na parte de subir na atração, vimos porque e como nosso estômago começaria o dia: ao sentar nas cadeiras da montanha russa, que deixavam as pernas suspensas, a arquitetura inteira das cadeiras se contraia para cima, deixando os passageiros de barriga para baixo, cabeça pra frente. Sim, era como, quase literalmente, voar. E sim, tinha loopings e parafusos. Eu fui duas vezes. E abri meus braços e gritei IRRRRRRR. Tipo uma ave lendária.

Saímos da Tatsu pensando "Ok, depois dessa aposto que as outras perderam a graça". E sim, a nossa próxima não teve tanta graça. Ela se chamava, originalmente, "APOCALYPSE", mas o nome estava sendo trocado pra "Terminator: The Escape" e sendo reformada para ficar equivalente temática ao novo nome. Enfim, era só uma montanha-russa de madeira rápida pra caralho e um pouco desconfortável. Não merece foto.

A outra, "Ninja", também não foi grande coisa. Ela só era rápida e ficava 70% do tempo com o carrinho de lado. Nada demais mesmo, nem nada a ser comentado.

Nossa próxima aventura foi na montanha-russa temática "Batman: The Ride". No final dela, chegamos na conclusão de como que o engenheiro principal pensou nela "VAMOS FAZER UMA CURTA E GROSSA". Acho que a atração teve uns 40 segundos, no máximo. Nesse 40 segundos tiveram 3 loopings, 8 parafusos e 2 parafusos dentro de loopings. Foi boa, mas acabou rápido.

Da fila da montanha-russa anterior era possível ver um pouco da nossa próxima atração, "Goliath". Cara, essa montanha-russa foi... suprema. Ela não tinha nenhum looping, nenhum parafuso, nada flashy assim. Mas cara, ela era rápida. E longa. E fazia as curvas mais iradas da história. Isso pode não parecer tanto falando assim, mas o carro era pequeninho e a única coisa que nos segurava ele era uma barra individual que apertava a barriga. Sério, a sensação de CARALHO EU VOU CAIR DESSA BOSTA aumentava a cada curva, que cada vez era mais fechada. Foi adrenalina a 200% durante todo o percurso. Aqui estou eu comendo sorvete na entrada dela. Delicious sorvete de M&M's e cookies.

Mas gente, agora sim. Agora vou falar da montanha-russa que enquanto eu andava nela eu não pensava VOU CAIR AWESOME ou QUE DEMAIS SOU UM PASSARINHO ou CARALHO ESTOU PERDENDO MEUS OLHOS. Eu pensava HOLY FUCKING SHIT. Essa montanha-russa BLEW MY MIND. O nome? X2. Nós fomos seguindo a fila dela sem saber nada sobre ela- só o fato que ela era "radical" e "5D". Ao chegarmos na fila... bem, se uma imagem vale por mil palavras, um vídeo deve valer por quantas? Aqui o startup, e aqui eu fui sagaz o suficiente pra esconder a câmera e filmar a aventura em si. Sério, a sensação passada por essa montanha-russa é fora do normal. Como tu estás fora dos trilhos, parece que tu vais sempre cair. Mas como é de costas e as cadeiras GIRAM ENQUANTO A GENTE VAI, tu perdes a noção de espaço e sei lá cara, é estranho e rápido e bizarro e afude pra caralho. Sem contar que o encosto da cabeça ficava tocando um heavy metal fodidão. Não sei explicar cara. Assistam os vídeos e tentem entender.

E foi isso, basicamente. Ah é, eu comprei um chapéu fedora e tirei foto com celebridades feitas de cera. Mas essas coisas assim ficam pra depois.

20 de jan. de 2011

Devissauro

Tecnicamente falando, a coisa que eu mais gosto depois de Pokémon, Nutella e caos é dinossauros. Durante os primeiros 11 anos da minha vida, meu sonho era ser paleontólogo e sair em aventuras pelo mundo inteiro escavando ossos e identificando-os em laboratórios, com a esperança de um dia achar um tecido com DNA intacto e ter meu próprio brontossauro de estimação. Eu sinceramente era ridiculamente obcecado- meus livros eram todos ou enciclopédias sobre dinossauros ou livros de aventura incluindo os tais gigantes répteis (por sinal, Dinotopia é um ótimo livro e todos vocês deviam ler); meus brinquedos eram 70% dinossauros, 20% LEGO, 10% Pokémon, e tudo que eu queria era passar o dia todo assistindo Jurassic Park. Eu sei que é comum jovens meninos gostarem de dinossauros, mas eu levava essa característica a um novo extremo.

Lembro que uma vez na escola, na segunda série, a professora tinha perguntado pra cada aluno qual era seu maior medo. A maioria respondia coisas como "se perder dos pais" ou "bicho papão", mas eu disse alto e claramente "velociraptors". Sério, por muito tempo eu fui paranoico com velociraptors- todos os relatos tanto científicos quanto fictícios sempre diziam que eles eram velozes, cruéis e inteligentes. Isso era o suficiente pra me fazer acreditar que velociraptors haviam sobrevivido, de alguma forma, o suposto meteoro que extinguiu todos os dinossauros durante o período cretáceo-terciário. Pra mim eles criaram uma sociedade subterrânea de velociraptors. E pra mim eles podiam subir para a superfície a qualquer hora e nos fucking caçar e dominar mundo. Sim, esse era o meu maior medo, e eu passei muito tempo estudando o comportamento dessas criaturas para aumentar as minhas chances de sobrevivência no eminente ataque à humanidade.

Eu realmente levava dinossauros a sério, e as pessoas (no caso, meus colegas, pobres crianças de 8 anos) pareciam não entender isso muito bem. Eu passava boa parte do meu tempo brincando sozinho com meus 32 bonecos de dinossauros, só que as vezes um colega aleatório viria e, como dinossauros são fucking awesome, se sentiria atraído pelos meus bonecos o suficiente para querer brincar junto. Numa dessas vezes, vieram dois colegas se oferecer para serem meus companheiros nessa jornada- e eu expliquei a eles como funcionaria: estaríamos no período jurássico, cada um escolheria um dinossauro herbívoro, e tentaríamos manter os básicos de sobrevivência, ou seja, comida para todos, e uma rota de escape caso os predadores viessem nos atacar. Eu disse que faria a parte dos estegossauros, e que meus dois colegas deveriam escolher outra espécie para então termos um ecossistema completo.

Mal sabia eu que meus colegas não levavam as coisas tão a sério como eu.

O primeiro pegou o meu boneco do tiranossauro, e gritou entusiasmado "EU QUERO ESSE!". Eu fiquei vermelho. Minhas mãos fecharam-se em punhos. Tive que parar e respirar fundo. Como ele podia, após minha explicação de como funcionaria nossa "brincadeira", fazer uma atrocidade dessas? Primeiro que eu disse que seria uma simulação do habitat de dinossauros herbívoros, e quem não sabe que o tiranossauro é carnívoro (mais especificamente, um detritívoro, mas ainda assim não é um herbívoro)? E segundo, não existiam tiranossauros no período jurássico!

Essa blasfêmia havia me deixado enfurecido. Não era possível que meus colegas não entendessem que com coisas assim não se brincava. Foi aí que eu me levantei, recolhi meus bonecos e, tentando manter minha calma, porém falhando, disse a eles "NÃO EXISTIAM TIRANOSSAUROS NO PERÍODO JURÁSSICO", e me retirei de perto deles. Aquela foi a última vez que levei meus dinossauros para a aula. Era preferível continuar lendo minhas enciclopédias sozinho do que ter que aguentar ofensas como essas. O que eu mais desejava naquele momento é que velociraptors invadissem a casa deles e matassem a família deles.

Com o passar dos anos, porém, fui perdendo um pouco do interesse em dinossauros. Não que esse interesse tenha morrido, visto que eu nunca deixei de me atualizar com as descobertas relevantes e sempre lia o que podia sobre eles, mas acho que fui ficando mais estranho com os anos depois. Como eu provavelmente já sabia mais sobre dinossauros do que sobre as matérias aprendidas em aula, o número de coisas para ler e descobrir foi diminuindo, e a graça foi sumindo. Então passei a usar meus recreios para escrever fanfics de Cardcaptor Sakura.

Eu queria estar mentindo. E não, não vou nunca divulga-las. Nunca. ):

17 de jan. de 2011

Porque tudo é engraçado

Desde a antiguidade, "fazer rir" é considerada uma ação de valor. Quem prestou atenção nas aulas de literatura deve se lembrar dos Trovadores e Bardos que passam dias cantando paródias e fazendo rimas engraçadas para melhorar o humor não só do povo como também da mais nobre realeza. É engraçado como rir faz bem. E é mais engraçado ainda como é possível rir de tudo.

Nessa semana que passou, eu notei que a minha vida é muito engraçada ao mesmo tempo que ela é ridiculamente depressiva. Parando pra olhar pelo que passei, talvez hoje eu coloque as mãos na cara e balance a cabeça, mas tenho certeza que daqui a uns anos vou parar, pensar, e chorar de tanto rir. Aquelas decisões imbecis que tomei, aquelas merdas que falei, as coisas que eu pensei... tudo vai ser parte duma grande odisseia de comédias, munida de piadas internas e um péssimo senso de humor. Não sei exatamente quando foi que comecei a achar mais graça em tudo, mas sei que a minha vida mudou mais do que nunca a partir daquele momento.

Mas não me entendam mal- "achar engraçado" é completamente diferente de "não levar a sério". Eu levo minha vida muito a sério, as vezes até demais, mas isso não me impede de achar um pouco de graça nisso tudo. Acho que tá aí o segredo de ser mais otimista: entender que "engraçado" e "sério" não são antônimos. Pra quem não sabe, o antônimo de "engraçado" é "chato pra caralho" e o de "sério" é "imbecil". Portanto, aprendam a ter uma vida séria e engraçada, para não terem uma vida imbecil e chata pra caralho. Dica de amigo.

Quando eu falei disso com algumas pessoas, elas vieram com aquelas indagações de "ah, mas então tu achas engraçado pessoas morrendo?" e "qual a graça de ver alguém sofrendo?" e eu só tenho uma resposta a dar: sei lá, encontrem vocês a graça das coisas. Podem me crucificar e jogar tijolos em mim (mas sejam gentis), só que eu já ri de muitas mortes e de pessoas se quebrando (e quem nunca riu em videocassetadas/fail compilations?). Sou um pau-no-cu por ter feito isso? Se tu achas que sou, parabéns. Isso não vai reviver quem morreu. E eu não achar engraçado alguém morrer sufocado por um saco plástico porque foi se proteger de abelhas e esqueceu de respirar não vai fazer o maluco reviver também. Então olha, foda-se. Pra que ficar sofrendo por algo que é irreversível, fora do nosso controle?

Me chamem de "sem coração", mas é assim que eu vejo as coisas. Eu vou estar rindo e seguindo em frente com o que acontecer e com o que eu puder fazer. Quem vai ficar pra trás se lamentando por coisas que não tem controle, que seja meu convidado a tomar no meio do cu. A vida é uma bosta? Pode ser, mas eu sei umas 10 piadas que envolvem merda e não tenho medo de rir delas.

Ah, e ó, tem um banner novo, com um desenho meu (que vocês conhecem). Como o blog todo tá cheio de desenhos meus, nada mais justo que o banner principal também.

11 de jan. de 2011

Squaralá 3.0

Ah, estou de volta à Porto Alegre! Apesar de parecer que o Diabo está testando o novo aquecedor do inferno aqui, estou de boa- afinal, a terceira versão de Squaralá foi um sucesso.

Pra quem não sabe, "Squaralá" é como chamamos a nossa aventura anual em Xangri-lá, uma cidade do litoral gaúcho que tem mais barracas de creps do que pessoas e menos ruas que alamedas. Minha família possui uma modesta casinha lá, meio que perdida dentro de uma alameda, onde reunimos qualquer um que está pelo caos e causamos-o durante um tempo das férias de verão. Essa edição começou dia 29 de Dezembro e foi até o dia 10 de Janeiro - mais tempo que a segunda edição, porém menos tempo que a primeira: uma média que deu certo.

Como é de costume dos Squaralá, foram levadas TVs, Wiis, Xboxes e notebooks. Apesar de Xangri-lá ficar no litoral, a verdadeira diversão está, claro, dentro do quarto! Com pilhas de DVDs de jogos e centenas de gigabites de anime, estávamos prontos para a primeira parte- FUCKING NERDICES.

Acho que, como na segunda edição, o jogo de destaque da primeira parte foi Taiko no Tatsujin. O pessoal aqui adora uns RHYTHM GAEMZ, mas Taiko parece ser meio especial (provavelmente porque tem umas músicas que nós, nerds weeaboos retardados, gostamos). Eu juro que nunca mais vou ouvir Black Rock Shooter (mentira) de tanto que essa música foi jogada, mas pelo menos eu decorei as letras de Angel Dream e GEAR UP (ALL YOU CAN IS BEATING DRUMS IN YOUR MIND). Outro jogo bem aproveitado foi Eternal Sonata- especialmente o final. Pessoal ficou filosofando sobre o Chopin e no final foi deduzido que ele era autista. Nada contra.

Merece menção também o Shao que ficou jogando Rune Factory 3 e nos atualizando com os gostos das waifus dele no jogo e sobre ovelhas ou algo assim, sei lá. Outro jogo que terminamos também mas que não merece menção maior que o título foi Erotical Nights... é, Erotical Nights.

Na segunda parte, porém, o jogo de destaque foi Recettear: An Item Shop's Tale. Cara, um jogo onde uma loli e uma fada abrem uma loja pra repagar as dívidas do pai não pode ser ruim. Agora adicione um diálogo INCAKEDIBLE, incentivo descarado ao capitalismo igualmente descarado, um sistema viciante e uma dublagem de fazer qualquer moefag ter um ataque do coração, e temos um prato cheio de YAYFICATIONS. Sou capitalista profissional agora, btw.

No outro espectro do entretenimento - o audiovisual - nos deliciamos com o show da Miku, que todos já tinhamos visto umas 18 vezes mas vimos mais 1 e HNNNNG. Acho que dispenso explicações mais afundo. Outro show que assistimos foi o da Kalafina, que também tá valendo, e muito. Aquelas vadias cantam bem pra caralho.

Já nos animu, esse foi o Squaralá dos MOVIES. Assistimos o filme de Haruhi (umas 4 vezes), o filme de Fate/Stay Night (umas 2), o filme de Macross Frontier (uma só e eu queria poder esquecer essa vez), Summer Wars (uma vez) e 5 Centimeters per Second (uma só, mas poderia ter sido mais). Todos ótimos filmes, tirando o de Macross que mais parecer um resumo corrido e doloroso da série + PV pras músicas do anime. Assistimos umas coisas random pela TV também, mas nunca do começo até o final então nem sei quais filmes eram. Tinha um que tudo era meio amarelo e um prédio explodiu, tinha um que eles diziam ser Transformers mas mostrava mais humanos tendo problemas mentais do que os robôs, e um outro lá que era sobre uns policiais autistando ou alguma coisa assim.

De anime mesmo, assistimos só Panty & Stocking. E recomendo quem não assistiu ainda que vá fazer isso, tipo, agora. É uma mistura estranha de Gurren Lagann com Mahou Shoujo com Meninas Superpoderosas e Invasor Zim... eu acho. Mas foi divertido.

Enfim, Squaralá não seria Squaralá sem o CAOS. E na terceira edição, voltamos com o sucesso dos CAOSCREPS- dessa vez com sabores como Pizza + Twix, Gorgonzola + Bis Branco, Chokito + Salsicha e Romeu e Julieta + Bacon. Porém, dessa vez fomos além e criamos nossas próprias pizzas, cujos ingredientes eram:
  • Bacon
  • Bacon
  • Calabresa
  • Queijo
  • Bacon
  • Pimenta
  • Orégano
  • Bacon
  • Bacon
  • Queijo
  • Bacon
  • Tomate
  • Bacon
  • Cebola
  • Ketchup com Curry
Posso adiantar pra vocês: ficaram muito boas. Muito mesmo. Mas então resolvemos abusar- e fizemos uma de 4 camadas, com MAIS queijo e PEITO DE PERU. Essa pizza ficou conhecida como LAST BOSS e todo mundo que comeu ficou amigo íntimo do banheiro. Mas o gosto estava bom. Muito bom. Outros caos envolveram correr pela praia com a camiseta presa na cabeça as 4 da manhã, passar uma madrugada inteira cantando músicas weeaboos, discutir as meias da Miku, apontar tudo como BRUXARIA e usar toda a banda da Lan House baixando torrents.

Enfim, foi mais uma Squaralá que ficará na memória de quem esteve presente. Passar uns dias assim só se preocupando com as tuas waifus, o HP do teu char, a velocidade do download e se teu estômago não vai explodir depois dos crep's é uma ótima maneira de começar o ano. Que isso seja um sinal prum 2011 afude pra caralho.

5 de jan. de 2011

É um ano novo de aventuuuuraaas...

...POKÉMON JOHTO! (chururu chu chu ru, chururu chu chu ru)

Mas é! Dois mil e onze está aqui, e eu estou aqui (também) para fazer uma auto-retrospectiva. Só porque sim. Não vou listar tudo que aconteceu e até vou omitir certas coisas marcantes, foda-se. Mas vamos lá!

Em 2010 tivemos:

- AVENTURAS EM FLORIANÓPOLIS
Não foi um episódio exatamente marcante, mas foi a primeira vez que eu entrei no mar em anos. Surfar em boias infláveis me pareceu divertido o suficiente pra fazer esse sacrifício. E foi uma semana engraçada, então tá valendo.

- FANBOYZISSES DESCARADAS
No ano que passou eu bati o recorde de vezes que eu falei sobre os meus fandoms pra alguém. Coitadas das pessoas que conheci esse ano e devem estar fartas de ouvir falar de Umineko, Pokémon, Kimi ni Todoke e Tales of. Aqui estão minhas desculpas públicas.

- AUTO-REFLEXÕES PSICOGRÁFICAS
Ou seja, eu desenhei pra caralho. E vocês conheceram meus desenhos. Acho que com eles eu acabei descobrindo sobre meu estilo e meu gosto artístico. Foi legal.

- ANIME? QUE PORRA É ESSA?
Em 2010 eu assisti pouquíssimos anime. E estou listando isso como uma coisa boa- esse ano foi horrível pra quem gosta de anime bom, porque 90% foram uma bosta escrota e gosmenta de fanservice descarado. Admitidamente, eu assisti Seikon no Qwaser até o final, mas fuck this shit.

- SESSÕES DE CINEMA FOREVER ALONE
Eu passei a maior parte dos meus dias sozinho em casa. Lá tem uma TV 42" com home theater e um sofá confortável. O que fazer? Assistir filmes, é claro! 2010 foi o ano que eu mais assisti filmes na minha vida, e cara, que ótimo investimento de tempo. Acho que todo mundo devia fazer o mesmo.

- UM MÊS LONGE DE CASA
Passei o mês todo de Julho em São Paulo. Acho que isso já é marcante o suficiente. Foi divertido.

- SUPER LEMON
OH! POWERFUL CANDY!



Mas e então, o que esperar de 2011?

- Anime bons! Na verdade, Kimi ni Todoke 2 só, mas tá valendo já. Tá mais que valendo.
- Jogos bons! Na verdade, Portal 2 só, mas tá valendo já. Tá mais que valendo.
- CAUSAR O CAOS fora de casa! Com mais tempo livre (infelizmente, consequência de quitar da faculdade) vou poder sair mais e fazer esquemas fortes. Estou pelo caos.
- UMINEKO 8 TRADUZIDO SIM EU SOU FANBOY O SUFICIENTE PRA LISTAR ISSO SEPARADAMENTE

Acho que esse post tá bom o suficiente pro primeiro do ano. Prefiro ir com baixas expectativas e ser surpreendido com o que acontecer. Boa noite pra vocês. (: