31 de out. de 2011

Filosofia de Segunda-feira: Halloween

Hoje é Halloween! Aquele feriado que não é feriado e que os brasileiros queriam mudar pra Dia do Saci porque FKN UNITED STATES DOMINANDO NOSSA CULTURA. Aquele feriado que ninguém tá nem aí pras origens porque são tão obscuras e não-católicas (não que os "católicos" se importem com as origens dos feriados deles, né. Presentes de graça? Foda-se Jesus!) que nenhuma abundância de doces conseguiria resgatar. Por isso que hoje vamos falar de Halloween e porque ele é o melhor feriado (que não é feriado) de todo ano.

Pras crianças, Halloween sempre trás boas memórias. Por mais que elas tenham medo o ano todo de zumbis, vampiros, diabos e seja-lá-o-que-mais o demônio invocar em formato de fantasia, a noção de doces de graça é o suficiente pra faze-las esquecer disso tudo, vestir na pele do Lúcifer que seja, e ir extorquir os vizinhos por guloseimas. A maioria dos colégios inclusive faz festivais especiais de Halloween então ainda significa que nem aula direito as crias vão ter. Vê se não é melhor que qualquer feriado? É claro que é, a pergunta foi completamente retórica.

Pros adultos... depende do adulto. Minha mãe e a coletividade de mães autistas da vizinhança aqui adoram se fantasiar e usar o Halloween como desculpa pra se reunir e esquecer que estavam de dieta. Mas a maioria eu imagino que devem sentir-se incomodados por ter que comprar um monte de doces pra distribuir pros pirralhos chatos que passam 15 horas por dia gritando e destruindo o condomínio. Eles devem achar irônico as criancinhas vestidas de diabo porque literalmente cara, literalmente.

No meu caso, é puro lucro. Minha irmã vai lá extorquir os vizinhos, e depois eu ainda fico com os doces que ela não gosta/não quer/não conseguiu comer sem passar mal. Como meus pais vão lá ficar bêbados e fantasiados na festinha do condomínio, sobra pra mim ficar em casa fazendo o papel de entregar saquinhos com balas Vita-C de 1 centavo pras crianças. Por sinal, eu não condeno as fantasias -- pra cumprir meu papel, eu coloco um sobretudo preto, óculos com olhos 3D que se mexem e um fedora, sento na porta de casa com um caldeirão à luz de velas, e faço o possível pra manter o clima. E uh, eu juro que minha fantasia não é pra ser de "pedófilo psicopata" ou "vendedor de drogas", como muitos insistem. Enfim, por mais que as crianças gostem do Halloween principalmente pelos doces, a mitologia e a fantasia por trás das fantasias, do dia e das decorações certamente afeta elas. Isso é bem legal.

O que não é legal é quando eu resolvo aumentar o nível.

Em 2008, eu achei que seria legal dar um susto nas crianças do condomínio. Sabe, espírito de Halloween, e eu devia estar meio infectado naquela época. Tanto açúcar no ar, a culpa não é minha. Aí fiz o seguinte setup: na porta da casa, o clássico panelão com as velas e umas almofadas, cobertas por um sobretudo, fazendo parecer que tinha alguém sentado ao lado do caldeirão. Enquanto isso, no mato perto do jardim, eu fiquei escondido com uma máscara de lobisomem. Esperei elas subirem as escadas que levam à porta e, com muita perícia, saltei atrás delas. Até hoje eu lembro...

A cara de medo das crianças...
O olhar de pânico das pequenas criaturas inofensivas e impotentes...
Os gritos de terror e pânico que consumiam a atmosfera...

Fiz eles tudo saírem correndo, tropeçando uns nos outros, rolando escada abaixo. Na hora, eu tava chorando de rir. Tinha sido um sucesso minha operação -- por sinal, um sucesso muito maior do que eu imaginava. Pensei que as pequenas crias iram apenas gritar e correr, mas depois voltar e me xingar, pegar os doces, e continuar com a vida delas. Mas não. Naquela hora, eu era o espírito da noite. Eu era o mensageiro do inferno. Eu era o pesadelo em carne-e-osso. As crianças correram e não voltaram. Eu era o mestre do Halloween, eu era o FUCKING WEREWOLF!

Uns dias depois me avisaram que uma das crianças tinha se quebrado toda e que não era mais pra eu fazer essas coisas. Por isso esse ano vou só entregar saquinhos com balinhas pras criancinhas chatinhas. MAS NAQUELA NOITE EU SAÍ NA VITÓRIA. 1-0 PRA MIM. PRO MESTRE DO HALLOWEEN. Enfim, aproveitem o Halloween de vocês. Façam algo divertido por mim.

26 de out. de 2011

Reviews Trovão da Temporada de Outono

Não era bem isso que eu tava pretendendo fazer, mas chega de reviews relâmpago porque dessa vez são reviews trovão -- porque o formato vai ser um pouco diferente. Mais de uma pessoa me pediu pra fazer isso, já que pelo visto todo mundo tem preguiça de assistir anime ruim. Eu gosto de assistir anime ruim, e é por isso que tenho baixado todo Soul Link. Os tl;dr são sempre sobre o plot, e em caps lock. Ah, e podem clicar nas imagens pra ver elas no tamanho original. Enfim, reviews trovão:


Fate/Zero
Assim, vamos ser sinceros. Se eu precisar te explicar o que é Fate/Zero, então tu provavelmente não vais querer assistir o anime. Mas se ainda quiseres aventurar-se num mundo de termos, referências e foreshadowings que farão 0 sentido, ó pra ti: é a prequel de Fate/Stay Night, baseado em light novels, e é bem legal se tu sabes do que os caras tão falando.
No final: Se tu gostou de Fate/Stay Night, vai gostar de Fate/Zero. Se não gostou ou não conhece, vai lá chupar um dedão e/ou ler a VN de FSN.
tl;dr: MAGOS E PSEUDO-MAGOS INVOCAM ESPÍRITOS DE GENTE FAMOSA E POPULAR PRA SE MATAR E GANHAR UMA TAÇA CHATA QUE REALIZA DESEJOS


Mirai Nikki
Um dos meus mangos favoritos recebendo finalmente uma merecida adaptação animada. Se fizerem um negócio fiel e não gastarem preciosas verbas animando fanservice desnecessário e bostas assim, prometo que vai ficar bom. E por "bom" eu digo que vai ficar uma série cheia de adrenalina e emoção meio sem sal MAS COM MAI WAIFU YUNO OH GOD YUNO <3333
No final: Minha fanboyzisse faz eu mandar vocês todos irem assistir. Agora.
tl;dr: FAGGOT MEDROSO GANHA UM CELULAR QUE VÊ O FUTURO -- MAS UM BANDO DE PSICOPATAS E GENTE DO GUETO GANHAM TAMBÉM E ELES TEM QUE SE MATAR PRA VIRAR DEUS


Shakugan no Shana III - Final
Olha, se tu não assistiu Shana nem Shana II não tem porque assistir Shana III. E se tu assistiu Shana e Shana II, não tem porque não assistir Shana III. Estamos entendidos? Cool. Não tem muito o que falar, sabe. Eu já li as novels então sei como termina, e posso dizer que essa temporada vai ter só merda bizarra acontecendo. Not even kidding.
No final: urusai urusai urusai
tl;dr: LOLI CAÇADORA DE MONSTROS QUE SE ALIMENTAM DA EXISTÊNCIA DAS PESSOAS ACABA SE APAIXONANDO POR UM MALUCO INÚTIL E TUDO PEGA FOGO: PARTE 3


Guilty Crown
Diretor de Death Note, com músicas do ryo, história original e um character design legal, acho que não tenho muito o que criticar. É bom quando sai uns anime assim, que não são baseados em nada -- aí significa que não tem fillers, não tem fanboys reclamando, e tudo é programado pra acontecer de tal forma. Aí os caras juntam um pessoal competente e dá nisso.
No final: Eu recomendo porque é bonito e misterioso. Uuuuu.
tl;dr: VÍRUS DO MAL MATA TODO MUNDO, JAPÃO SE VENDE FEITO UMA PUTINHA PROS EUA E SÓ ROLA MERDA, AÍ UM GURI ENFIA A MÃO NO BURACO DA VADIA E SURGE UM ESPADÃO. NÃO TO MENTINDO.


Un-Go
O character design é bizarro, a setting é bizarra, as músicas são estranhas e o plot foi todo jogado na gente sem muita explicação. Não sei se é baseado em alguma coisa, mas se tivesse que chutar, diria que é um baseado bem potente. Provavelmente cogumelos.
No final: É o animu "estiloso" da temporada. É meio poverty, mas quem gosta de coisas bizarras tá com um prato cheio aí, viu.
tl;dr: DETETIVE E SUA LOLI MUTANTE TEM MÁ REPUTAÇÃO MAS NA REAL ELES SEMPRE ACERTAM OS CASOS E A VERDADE É OMITIDA PORQUE O JAPÃO TÁ FODIDO NA BUNDA PELOS EUA (DE NOVO) E TEM UMA OJOU-SAMA COM DRILLHAIR AFUDE NÉ


Persona 4
Vou ser curto e grosso: o protagonista é o pior personagem dessa temporada. Isso que dá, sabe, fazer um anime dum RPG de self-insertion. Mas ei, talvez a história compense! SPOILERS: já joguei, não compensa. Vai ser um anime de fanservice pra quem gosta do jogo. Nada mais, nada menos.
No final: Eu não perderia meu tempo. Gostas do jogo? Então sinta-se a vontade.
tl;dr: TODA MEIA-NOITE TEM UM CANAL DO MAL NA TV LEGAL QUE SEQUESTRA AS PESSOAS PRO DIGIMUNDO E FAZ ELAS ENFRENTAREM ELAS MESMAS. ISSO MESMO.


Ben-To
Devo admitir que eu estava esperando esse ser um daqueles anime lixo da temporada. Aqueles que eu assisto pra decorar o nome do escritor e evitar projetos futuros. Mas fui felizmente surpreendido! O conceito é ridículo e sem pé nem cabeça, mas cara, é tão divertido. E a animação é boa, o character design super agradável... um animu sem profundidade, mas cheio de gosto.
No final: Não vai ganhar prêmio nenhum, mas é light-hearted fun pra toda família. Recomendo!
tl;dr: EM TERRA DE ESTUDANTES POBRES, COMIDA PELA METADE DO PREÇO É MELHOR QUE SEXO. TÃO MELHOR, QUE TODO MUNDO SE MATA POR ELA. LITERALMENTE. E TEM CLUBES DEDICADOS A ISSO.


Boku ha Tomodachi ga Tsukunai
Vocês sabem um tipo de animu que eu não gosto? Harém na escola com um protagonista genérico que não fez nada pra merecer o amor recebido. Vocês sabem que tipo de animu é esse? É isso aí... quase. Tem alguma coisa ali no meio que mudou a fórmula, e eu não sei o que é, mas eu não to odiando esse animu. Por sinal, tá divertido inclusive, com todas as paródias que ele faz e personagens que são atualmente gostáveis.
No final: Eu não acredito que to recomendando um anime de harém.
tl;dr: MALUCO COM CARA DE DELINQUENTE QUE NA REAL É GENTE BOA, VADIA CHATA E MANDONA, PEITUDA POPULAR MAS CANSADA DA SUPERFICIALIDADE SE JUNTAM NO "CLUBE DE FAZER AMIGOS."


Phi-Brain
Não sei o que falar. É um anime da Sunrise com traço de shounen genérico (feio pra burro) e um plot nada a ver que não me interessou. Apesar disso tudo... não foi tão chato. Imagino que tenha algum potencial se eles resolverem elaborar um pouco a setting, e comparado a umas coisas que saíram ultimamente, eu diria que ficou acima da média.
No final: Sem sal nem açúcar, mas com potencial de encher a barriga.
tl;dr: MALUCO É VICIADO EM PUZZLES E ACABA GANHANDO UM BRACELETE MÁGICO DEPOIS DE RESOLVER UM PUZZLE GIGANTE E BATALHAS INTELECTUAIS


Maji de Watashi ni Koi Shinasai
O primeiro episódio apresentou umas 34 personagens diferentes, uma mais genérica que a outra, fez menos sentido que os meus tl;drs, a animação é comparável a Nyan Neko Sugar Girls, e não apresentou nada que pudesse despertar potencial. Ah sim, é um harém.
No final: Sinceramente, eu não recomendaria nem pra quem gosta desse tipo de anime.
tl;dr: AO INVÉS DE TER AULA OS ALUNOS TEM QUE LUTAR EM GUERRAS FEUDAIS COM ARMAS DE BRINQUEDO E AÍ O CARA PRINCIPAL É APAIXONADO E REJEITADO DUAS VEZES NO MESMO EPISÓDIO ENQUANTO TODAS OUTRAS VADIAS QUEREM O CARA DENTRO DELAS


Kyoukai Senjou no Horizon
Esse anime meteu um illusion do caralho: primeiro ele fingiu ser sério, aí ele desabou em paródias e nonsense, pra depois perder tudo que tinha mostrado e virar um lixo total. Eu nem sei o que falar direito, de tão ruim que foi. Sério, fazia tempo que eu não via um anime com um primeiro episódio tão ruim. A animação foi ruim, character design terrível, plot não existe, piadas sem graça. Por que, isso existe? Por quê?
No final: Fique longe. Só isso.
tl;dr: EU ACHO QUE É PRA SER NUM FUTURO PÓS-APOCALÍPTICO NO ESPAÇO E AS PESSOAS TREINAM PRA ALGUMA COISA QUE NÃO FOI ESPECIFICADA E O PROTAGONISTA GOSTA DE EROGES E EU SINCERAMENTE NÃO SEI O QUE ESCREVER


C³ ~Cube x Cursed x Curious~
Ouvi falar que a novel era boa, então fui assistir com expectativas altas -- e acabei me decepcionando bastante. Não foi nem o fato de ser o anime mais POVERTY da temporada (sério, em algumas cenas as coisas não tinham nem sombra, ou tinham uma cor só, lisa, sem textura) mas o plot me pareceu complemente sem criatividade. É basicamente Kannagi, só que com uma loli tsundere chata e um protagonista sem sal, com animação ruim e sem emoção.
No final: Tem potencial? Tem. Foi terrível? Não. Mas não foi bom o suficiente pra ser recomendado.
tl;dr: MENINO NORMAL RECEBE UMA LOLI ALIENÍGENA PELO CORREIO E RESOLVE CUIDAR DELA COMO SE FOSSE A COISA MAIS NORMAL DO MUNDO. AMIGA DE INFÂNCIA FICA PUTA, HAREMFIGHT INEVITÁVEL.


Mashiro-iro Symphony
Os primeiros 10 minutos do anime foram o main character tentando achar a irmã autista dele que se perdeu num bairro distante. DEZ FUCKING MINUTOS DE FUCKING NADA ACONTEFUCKINGCENDO. De boa, a direção desse animu merece levar um pepino na bunda. Fora isso, ele também nos apresentou o pior plot device que eu já vi na minha vida pra enfiar um homem numa escola só de mulheres. Por pouco, mas acho que podia ser pior.
No final: Adaptação genérica de eroge. Vai ser um animu genérico de harém. Ou seja, ruim.
tl;dr: ESCOLA SÓ DE VADIAS RICAS RESOLVE FAZER PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E ENFIAR UM BANDO DE POBRES (INCLUINDO HOMENS) LÁ DENTRO. O DRAMA É QUE NEM TODAS ESTUDANTES CONCORDAM COM ISSO (COM RAZÃO). E A IRMÃ DO PERSONAGEM PRINCIPAL QUER O PÊNIS DELE DENTRO DELA E FAZ QUESTÃO DE DEIXAR ISSO ÓBVIO EM TODAS CENAS.



E acho que é isso aí. Eu sei que tem mais uns animu que saíram, mas não me interessei neles pornão fazerem meu estilo mas devem ser bons. Só assisto animu que eu acho que eu vou gostar, ou que eu acho que vai ser lixo completo (pra poder reclamar e rir de quem acha eles bons). Mas no final das contas, uma boa temporada considerando Fate/Zero, Mirai Nikki e Shana -- e umas surpresas tipo Ben-To e Boku ha Tomodachi ga Tsukunai. E peço desculpas pra quem clicou no link do Nyan Neko Sugar Girls... não era minha intenção estragar o cérebro de vocês.

4 de jul. de 2011

Porque meu blog não é legal

Durante uma conversa que tive com um conhecido batráquio algum tempo atrás sobre a internet, me vieram com uma proposta interessante: "Por que tu não fazes um blog desses de humor? Afinal tu vives reclamando que os blogs brasileiros roubam memes e conteúdo de anos atrás que tu já vistes no 4chan e no reddit, então por que não estar um passo à frente deles?". Parece uma boa ideia à primeira vista -- eu provavelmente conseguiria fazer isso, tenho formas de tornar o site popular, e certamente tenho conteúdo o suficiente pra anos de posts. Mas eu jamais vou fazer algo assim. Nunca. E ainda vou explicar o porquê.

Primeiro de tudo, se tu és alguém que idolatra os "blogs de humor brasileiros" (que eu não preciso listar aqui, vocês sabem do que eu to falando) então pra mim tu faz parte do tumor que cresce na internet. Da AIDS intelectual. Do câncer que está matando a cultura digital. É graças a eles que o estado da comunidade virtual brasileira está ANOS LUZ atrás da "English-speaking", pois ao "reaproveitar" (entre aspas mesmo, porque o certo seria FODER DE VEZ) memes antigos e piadas de anos atrás através eles estão criando um ciclo vicioso que obriga a parte "Portuguese-speaking" da internet ficar ATRÁS das outras para conseguir qualquer conteúdo. Existe algum conteúdo original nesses blogs? Fica difícil dizer sim, por mais que argumentem contra. "Ah, existem memes brasileiros!" e "O cara cria umas imagens ele mesmo, não faz só tradução!" é o que eu mais ouço. O problema é esse. Quem "cria" (detalhe que o que eles fazem é editar macros) essas coisas é apenas uma elite especial, os donos desses blogs, fazendo assim com que seu conteúdo, por pior que seja, fique implantado nas páginas de seus blogs que bilhões de pessoas/macacos acessarão.

Não entenderam qual o problema nisso? Em lingo de internet, isso seria FORCED MEMES. Não existe conteúdo original criado pela massa, só pelos elites. Eles forçam as piadas que querem e os memes que estão mais afim. Não existe uma seleção pública, uma "voz do povo", como no 4chan, reddit, SA e afins. Isso significa que a cultura da nossa internet BR avança na velocidade que esses "elites" querem, enquanto o resto da internet é controlada pelo que o povo quer, pelo que os usuários julgam. E não estou falando do grupo seletivo retardado mental do /b/ ou do lixo acéfalo que é o /r/f7u12. Estou falando da base de usuários como um todo. Que tem acesso a criação e a evolução natural da cultura, e não de memes forçados por um bando de autistas.

E é por isso que eu não vou, nem nunca vou, fazer um blog dedicado a pegar o que eu acho de engraçado do 4chan e do reddit, traduzir prum bando de leigo e ganhar dinheiro/fama na base da estupidez desse povo. E sabe qual o pior? Ninguém para pra pensar. Pros macacos desse país, foram os blogs nacionais que criaram as ragecomics (vulgo MEMES SÃO CARINHAS ugggh) e os bloggers nem pra dar crédito às fontes originais. Falando no tal vídeo, se pararem pra ler os comentários vão achar coisas assim:
tadinho do fuuu.pra mim ele merecia mais destaque... ele foi o primeiro meme que surgiu
Tipo, sério mesmo. Esse é de fato um comentário retirado do vídeo. Tem gente que acha que os "memes" surgiram no Brasil. E tem gente que acha que os memes são carinhas. Argh.

Essa banalização toda saiu do controle. Agora tirar sarro com alguém é "trollar", as pessoas fazem o som "fuuuuuuu" offline quando algo ruim acontece e todo mundo é "forever alone". Isso não é adaptação de conteúdo, isso é retardo mental coletivo e eu não quero me envolver com esse tipo de coisa. Os memes realmente brasileiros (não forçados) foram esquecidos e deixados pra trás em via de MEMES SÃO CARINHAS. Vejo vocês em 2015 quando começarem a postar com green text no Não Salvo e o ñ.intendo estiver fazendo motivational posters.

15 de mai. de 2011

Coisas que ninguém precisava conhecer: Japanese Bug Fights

Existem algumas coisas que não precisavam existir. Aquelas coisas que são tão toscas, inúteis, sem sentido que ninguém, ou quase ninguém, apreciaria. São aquelas coisas que é necessário um extremo mau gosto e um gerente de marketing da Globo pra brotar no nosso mundo.

Eu não estou aqui pra falar dessas coisas. Estou aqui pra falar de coisas que ninguém precisa conhecer pra viver sua vidinha falsa e controlada, mas que, quando são conhecidas, nos trazem sentimentos únicos -- coisas que nos fazem sentir bem em saber que alguém em algum lugar do mundo dedicou seu tempo na sua criação. São coisas que acrescentam ao nosso intelecto, nos oferecem cultura e informação.

Nessa edição, trago para vocês Japanese Bug Fights - um site cujo nome não poderia descrever melhor. Pra quem não entendeu, é um site obviamente japonês onde japoneses (do Japão) colocam insetos em aquários para, sim, lutar uns contra os outros.

Cara, brigas de insetos. Como que nunca pensaram nisso por aqui? Ao invés disso os malucos vem fazer briga de galo? Sério, briga de galo? Galos são galinhas bombadas e brabas, mas ainda são fucking galinhas. Insetos são tipo, as invocações do demônio ao vivo e o mais próximo de Pokémon que vamos chegar. É por isso que não se deve comparar Pokémon à briga de galo, mas sim à Japanese Bug Fights. Falando nisso, o que eu mais gosto no título é do Japanese. Como se "Bug Fights" não fosse algo obviamente japonês (do Japão).

Outra coisa interessante são os insetos que eles enfiam lá pra lutar. Eu nunca gostei de insetos, mas sinceramente é porque eu imagino insetos num patamar acima dos outros animais -- como se eles tivesssem um tipo de hivemind. Isso sem contar que eles são 1/18 do nosso tamanho e ainda assim nos matam e/ou não tem medo da gente. Odeio quando pessoas adultas que se acham espertas vem e diz "por que ter medo dessa LAGOSTA AZUL MUTANTE VENONOSA se ela tem o tamanho do teu pé?" porque essa lógica não faz sentido. Vou jogar uma granada nessas pessoas e perguntar porque elas estão correndo, afinal é só uma granadinha do tamanho do pé deles. Cadê a lógica de vocês agora, my dear acéfalos? CADÊ?

Ahem, continuando sobre os insetos, cara, tem uns lá que são de cagar de medo. Tem uma vespa do tamanho da minha mão que mata os outros escavando a carapaça deles e enfiando o ferrão nos olhos dos bichos. Tem a lagosta azul mutante venenosa do mal from hell infernal. Tem um escorpião do tamanho do aquário que escala paredes e se meche como os facehuggers de Alien vs Predador. E tem um besouro que levanta um peso e não para de te encarar com o olhar de um inseto que mataria um elefante. Isso é quase melhor que Pokémon, no kidding.

Enfim, espero que apreciem os vídeos do site tanto quanto eu apreciei desde que o conheci. E torçam pro besouro-hércules se vocês tem algum pingo de bom gosto no cérebro.

24 de abr. de 2011

Ciência da Conjuração

Como todos sabemos, ou pelo menos deviamos saber, os animu vem ficando cada vez mais imbecis e mindless com o passar do tempo; agora o padrão é ter ecchi a cada 5 minutos (média otimista) ou até pornografia descarada no meio mesmo. Aí quando surge uma série que é um pouquinho mais inteligente que o normal, ocorre um uproar pelo mundo e o pessoal começa a automaticamente assumir BEST ANIMU EVER. É triste a nossa situação.

Isso aconteceu recentemente com Puella Magi Madoka Magika, um animu de mahou shoujos que resolveu enfiar esquemas de ficção científica HARDCORE no meio. E com o character design da Ume Aoki (da fama de Hidamari Sketch pra quem não sabe). Estava destinado a ser somente mais um experimento bizarro da SHAFT, até o colocarmos em contexto: qual foi o último "anime de ficção científica inteligente" a sair? Dennou Coil, há uns 4 ou 5 anos atrás? Provavelmente. O que isso tem a ver? É que as pessoas, e principalmente os otaku infeliz, foram tão acostumados pelas merdas atuais que quando alguma coisa dessas aparece, eles não sabem como reagir. Aconteceu com Evangelion a uns 20 anos atrás, aconteceu com Lain a uns 10, e com Haruhi a uns 6.

Mas não se enganem, não estou xingando nenhuma dessas séries. Por sinal, Lain e Haruhi são duas de minhas favoritas, e eu acho que com o tempo vou poder dizer que Madoka também. Mas então por que essa crítica? Porque as empresas tem que começar a se ligar nisso; se ligar que ficção científica é o gênero que, quando somado a algo inesperado, e bem executado, cria o blockbuster da sua geração. Tudo bem dizer a uns 10 anos atrás que era só uma coincidência, mas quando isso acontece 4 vezes seguidas é porque dá certo. E porque a gente merece algo melhor que Yosuga no Sora e Kampfer. Ew.

Com isso dito, ainda espero uma raw boa da Director's Cut de Seikon no Qwaser II. Adeus argumentos.

18 de abr. de 2011

Reviews Relâmpago 2011

Por que não? Aqui estão, em ordem em que eu os assisti. Nas imagens, mai waifus, alguma cena interessante, ou alguma parte aleatória que eu decidi snapear. Observação: minha opinião é fato.

Hanasaku Iroha
O que é: menina é deixada pra trás pela mãe que foge com o namorado e tem que trabalhar no resort da avó.
O bom: bom drama, personagens legais, animação boa, potencial para awesome.
O ruim: parece um pouco forçado as vezes, vadias chatas.


Dog Days
O que é: guerra pacífica entre catgirls e doggirls, aí um cara do mundo humano é invocado lá pra ajudar os cachorros.
O bom: as vadias, é do mesmo criador de Nanoha, a arte, seiyuus.
O ruim: a história é lixo, furries, fanservice descarado.



Ore-tachi ni Tsubasa wa Nai
O que é: baseado numa VN da Navel, e não dá pra dizer sobre o que que é no primeiro episódio de tão ruim que foi.
O bom: as vadias.
O ruim: o resto.



Steins;Gate
O que é: dos criadores de Chaos;Head, e o primeiro episódio já tem tanto mindfuck quanto o esperado.
O bom: o plot promete, character design, a direção de arte, personagens interessantes e não clichês.
O ruim: os anime de Chaos;Head foi um lixo, a animação meh.


Kaiji 2
O que é: KAIJI SEGUNDA TEMPORADA
O bom: KAIJI SEGUNDA TEMPORADA
O ruim: cada episódio tem só 23 minutos.
ZAWA ZAWA ZAWA



Nichijou
O que é: KyoAni usando a fórmula de K-ON pra roubar dinheiro dos ronery otaku, mas sem usar música dessa vez.
O bom: até que tava parecendo com Azumanga Daioh...
O ruim: ...mas aí as piadas não tinham graça e as personagens não eram nada interessantes.


Maria†Holic Alive
O que é: segunda temporada; lésbica descontrolada numa escola católica feminina + menino-vestido-de-guria-infiltrado-na-escola.
O bom: é mais do mesmo que fez a primeira temporada assistível.
O ruim: depois duma temporada inteira, talvez comece a cansar.



A Channel
O que é: slice-of-life feito de forma certa.
O bom: ao contrário de Nichijou, as personagens são interessantes e criativas, e as piadas são engraçadinhas.
O ruim: não é -realmente- engraçado, moe overload.



Hidan no Aria
O que é: Kugimiya é uma vadia mandona que tem um adolescente burro e perdido na puberdade como escravo forçado. Novidade.
O bom: uh, pelo menos o personagem principal parece um pouco menos abobado que o normal. Um pouco.
O ruim: todo o resto, mas especialmente o CG das armas.


Dororon! Enma-kun Meramera
O que é: demônios caçando demônios, numa mistura de paródias, comédia, bizarrices e YUKIKO MAI WAIFU.
O bom: é engraçado, é divertido, é estranho. Até o character design e a animação são estranhos, mas são legais.
O ruim: As vezes é um pouco avacalhado demais. E isso também.


C - The Money of Soul and Possibility Control
O que é: Willy Wonka fica juizando batalhas ciberneticamente psicológicas sobre dinheiro, e seu próximo alvo é um estudante lá.
O bom: a arte, o estilo, a música, a história parece ter potencial.
O ruim: parece meio nada-a-ver, MONEY BATTLES.



Deadman Wonderland
O que é: maluco é acusado de matar todo mundo, vai parar numa prisão-parque-de-diversões, e agora quer se vingar do culpado.
O bom: o plot promete, absolutamente stylish, sci-fi total.
O ruim: character design meio desconfortável, difícil gostar dos personagens por enquanto.


Ano Hi Mita no Hana no Namae wo Bokutachi wa Mada Shiranai
O que é: colegas se separaram no ensino médio, mas devem se reencontrar pra realizar o desejo de uma antiga amiga.
O bom: animação ótima, personagens legais, plot bom, tudo!
O ruim: acho que nada, woo.



tl;dr:
God Tier aka tem que ter um mal gosto extremo pra não estar assistindo
- AnoHana
- Kaiji 2

Top Tier aka pra quem tem bom gosto
- A Channel
- Hanasaku Iroha
- Dororon! Enma-kun Meramera

Mid Tier aka pra quem gosta de coisas legais
- Steins;Gate
- Deadman Wonderland
- C
- Maria Holic Alive

Low Tier aka pra quem não se importa de aturar umas merdas
- Dog Days
- Nichijou

Bottom Tier aka se tu for assistir isso, abaixa as calças e torce pelo melhor
- Hidan no Aria
- Ore-tachi ni Tsubasa wa Nai

10 de abr. de 2011

TOEHOE IRL

As pessoas dizem que passar por experiências de quase-morte mudam o modo que elas veem o mundo. Ou dizem algo parecido com isso. Eu meio que concordo.

Semana passada o mundo tava se fodendo. Primeiro, aconteceram mais terremotos lá perto do GLORIOUS NIPPON que, apesar de não causar um estrago como os do mês passado, abrem espectativa pra que outros venham a causar o pânico denovo. Acho que os japoneses deviam se preparar com gelo pra esses Garchomps, porque o negócio pode ficar feio. Mentira, aposto que os Garchomps tem Yache Berry. Mas bem, segundo, teve o cara aquele que conseguiu uma kill streak respeitável no FPS mais badalado do Brasil, aka Rio de Janeiro. Podem me xingar, mas não sei pra que tanto ódio -- o cara tinha uns problemas irados, ele saiu da vida pra entrar na história, causou um pânico e ainda deixou uma carta sagaz. Entendo que ele matou um monte, mas e daí? Morrer é overated... ou underated dependendo do ponto de vista. Chegaremos lá.

E falando nisso, a terceira razão de sofrimento do mundo é que eu tive que INVOCAR MEUS PODERES DE GENSOKYO; ou seja, em termos menos autistas, desviar de um ônibus. Não saí ileso já que meu braço esquerdo é meio dumb e resolveu ficar balançando, mas não foi nada demais e já estou curado. O que nos interessa é que tive uma experiência de quase-morte que me ajudou a perceber uma coisa que pra muitos deve ser muito óbvia, mas pra mim nunca foi tanto: morrer é overated. "Morrer" não precisa de cerimônia, não precisa de drama, e não precisa de graciosidade. Pode acontecer a qualquer minuto por qualquer motivo, e a gente não pode fazer nada; ninguém pode fazer nada. E qual o ponto de não só ter medo como também mistificar e vangloriar algo que está completamente fora do nosso controle? A vida pode ser curta demais pra ficar se preocupando com a morte, nunca se sabe.

Ok, acabei filosofando demais ali. Um bom dia pra vocês.

4 de fev. de 2011

The Event - Prólogo e Capítulo 1

Uh, eu andei juntando umas ideias e escrevendo uns esquemas. Quem quiser ler, sinta-se a vontade. Então presento-lhes: The Event.

Ah é, eu to escrevendo em inglês. Deal with it.

28 de jan. de 2011

Cestabol

As pessoas me entendem mal quanto a certas coisas. Uma delas é a minha opinião sobre esportes. Só porque eu inventei desculpas, atestados e o que fosse possível nos últimos 5 anos de colégio para fugir das aulas de educação física, isso não quer dizer que eu não goste de esportes. Eu de fato não gosto de jogar nenhum deles, mas eu nunca dispenso fazer parte da torcida- o que é, por si só, um esporte. Ou pelo menos uma arte. Sei lá. Eu acho divertido.

Poucas pessoas sabem que eu acompanhei ao vivo todos os jogos do Grêmio no Olímpico (pra quem não é da terra dos pampas, Grêmio é um time de futebol, e Olímpico é seu estádio) por mais de um ano. E que até hoje eu vejo os jogos da NFL sempre que possível. E que eu sei os resultados dos últimos tours de Golf mundiais. Eu me divirto analisando as estratégias dos times, discutindo sobre o jogo, e simplesmente vendo os atletas darem o melhor do si com o coração pegando fogo, e coragem sem limites.

No entanto, um esporte que eu nunca gostei é o "basquete", vulgo Basketball. Sempre achei ele meio CORRE PRA LÁ CORRE PRA CÁ sem parar e que dependia numa única habilidade: a destreza dos malucos. Lembro que quando eramos obrigados a jogar baquete nas aulas de educação física o score terminava em algo do tipo 6-2 num bom dia, porque eramos um bando de vesgos, e que eu achava que tínhamos um nível decente de "driblagem" e "passes", a única diferença dum bando de autistas (nós) prum bando de autistas treinados (jogadores profissionais), era a habilidade de acertar a cesta. Por isso fiquei um pouco SAD quando minha mãe havia anunciado que comprara junto às nossas passagens ingressos para o jogo do Los Angeles Lakers vs Utah Jazz (times de basquete). Poxa, podíamos ter gasto o dinheiro em... sei lá, COMIDA, GAEMS, QUALQUER COISA! Eu estava indignado, mas já era tarde e não ia desperdiçar o que já tinha sido obtido. Então fui no jogo.

Como eu disse antes, estou acostumado a ir em estádios de futebol. No começo são repulsivos porque são sujos, mal-limpados, fedorentos, e mal-organizados, porém não é difícil de se acostumar. A primeira coisa que notei ao chegar no estádio do Lakers foi que puta merda, esse lugar é limpo. Muito limpo. E não só isso: é organizado. Todo mundo em fila, tudo no interior da arena, lojas chiques e arrumadas, restaurantes (um em cada ala!) com mesas, banheiros que não parecem um pântano... eu sinceramente me impressionei. Por sinal, comi um BBQ Big Dawg (sem brincadeira, esse era o nome do troço). Que era um cachorro-quente do tamanho do meu braço, com uma salada de batatas e rodelas de cebola frita em cima pra completar.

Então, no momento em que sentei na minha poltroninha para assistir o jogo, percebi que não estava lá para ver um jogo de basquete- e sim um espetáculo. Como ainda faltava uns 10 minutos pra começar a partida, estava passando no telão uma matéria sobre as cheerleaders e vários anúncios e informações. Em menos de 5 minutos, o estádio lotou. Enquanto entravam os jogadores, o telão passava informações sobre os jogadores e as conquistas do time. No topo do estádio tocava um banda- o jogo tinha trilha sonora. Antes do começo, desceram telas maiores do centro da quadra que falavam coisas do tipo OS LAKERS NUNCA DESISTEM SÃO GUERREIROS MELHOR TIME EVER e sinceramente, foi demais. Se eu fosse um jogador do Utah Jazz, eu estaria me cagando.

Como basquete é um esporte com mais intervalos que futebol, é claro que os organizadores não nos deixariam simplesmente esperando. A cada pausa, as cheerleaders (Laker Girls) vinham para o centro da quadra e davam um show de coreografias. Outras vezes, algum patrocinador realizava uma promoção. Enquanto isso, as telas mostravam a torcida e faziam piadas e divertimentos para público. Foi realmente um espetáculo. Ah, sim, e se o Lakers impedisse o Jazz de fazer mais de 100 pontos, todo mundo no estádio ganhava 2 tacos de graça do Jack in the Box. Sei que saí de lá com minha janta garantida.

No final das contas, eu ainda não gosto de basquete. Tiveram umas jogadas legais e imagino que precise de um pouco mais de habilidade do que eu antes imaginava, mas meh, não é meu tipo de esporte. Mas se pudesse, eu iria em todos os jogos de basquete daqui. Posso não gostar do esporte em si, mas jamais recusaria um bom espetáculo.

24 de jan. de 2011

Seis Bandeiras


Esse post está sendo feito de Los Angeles, Califórnia. Achei que seria legal mencionar. O importante é que eu não pretendia fazer um post tão cedo, afinal estou a dois dias aqui e queria depois fazer um resumão e bleh, porém isso é impossível depois do dia que eu tive hoje- PRECISO ESCREVER O QUE ESTÁ FRESCO NA MINHA MENTE. Sério. Hoje fomos ao Six Flags Magic Mountain Park (foto acima), um parque temático que só é temático por desculpa. Tudo bem que haviam umas áreas com os personagens de Looney Toones e umas atrações temáticas da DC Comics, mas ninguém tava nem aí pra isso- queríamos eram as montanhas-russas, as quais esse parque é supostamente famoso por. Sinceramente eu nunca tinha ouvido falar dele antes, mas depois de hoje eu não faço ideia do porque não. Foi demais. Demais.

A primeira montanha-russa que fomos se chamava "Revolution", mas não tinha nada de revolucionário pra nossa época. Ela tem esse nome porque é a primeira montanha-russa com looping do mundo, então acho que valeu a experiência. Ela foi fraquinha e divertidinha, então foi uma boa "iniciação". Aqui uma fotinho que eu catei na internet, porque não gosto de tirar fotos.

Depois, começou o caos. A próxima se chamava "Tatsu" e, por estar perto da entrada do parque, parecia simples o suficiente. Não ajudava que as árvores tapavam boa parte dos trilhos. O guia colocava ela na lista das montanhas-russas mais radicais, mas ainda não era o suficiente pra nos surpreender. Fomos até lá, aproveitando que era cedo e estava sem fila, e, ao chegar na parte de subir na atração, vimos porque e como nosso estômago começaria o dia: ao sentar nas cadeiras da montanha russa, que deixavam as pernas suspensas, a arquitetura inteira das cadeiras se contraia para cima, deixando os passageiros de barriga para baixo, cabeça pra frente. Sim, era como, quase literalmente, voar. E sim, tinha loopings e parafusos. Eu fui duas vezes. E abri meus braços e gritei IRRRRRRR. Tipo uma ave lendária.

Saímos da Tatsu pensando "Ok, depois dessa aposto que as outras perderam a graça". E sim, a nossa próxima não teve tanta graça. Ela se chamava, originalmente, "APOCALYPSE", mas o nome estava sendo trocado pra "Terminator: The Escape" e sendo reformada para ficar equivalente temática ao novo nome. Enfim, era só uma montanha-russa de madeira rápida pra caralho e um pouco desconfortável. Não merece foto.

A outra, "Ninja", também não foi grande coisa. Ela só era rápida e ficava 70% do tempo com o carrinho de lado. Nada demais mesmo, nem nada a ser comentado.

Nossa próxima aventura foi na montanha-russa temática "Batman: The Ride". No final dela, chegamos na conclusão de como que o engenheiro principal pensou nela "VAMOS FAZER UMA CURTA E GROSSA". Acho que a atração teve uns 40 segundos, no máximo. Nesse 40 segundos tiveram 3 loopings, 8 parafusos e 2 parafusos dentro de loopings. Foi boa, mas acabou rápido.

Da fila da montanha-russa anterior era possível ver um pouco da nossa próxima atração, "Goliath". Cara, essa montanha-russa foi... suprema. Ela não tinha nenhum looping, nenhum parafuso, nada flashy assim. Mas cara, ela era rápida. E longa. E fazia as curvas mais iradas da história. Isso pode não parecer tanto falando assim, mas o carro era pequeninho e a única coisa que nos segurava ele era uma barra individual que apertava a barriga. Sério, a sensação de CARALHO EU VOU CAIR DESSA BOSTA aumentava a cada curva, que cada vez era mais fechada. Foi adrenalina a 200% durante todo o percurso. Aqui estou eu comendo sorvete na entrada dela. Delicious sorvete de M&M's e cookies.

Mas gente, agora sim. Agora vou falar da montanha-russa que enquanto eu andava nela eu não pensava VOU CAIR AWESOME ou QUE DEMAIS SOU UM PASSARINHO ou CARALHO ESTOU PERDENDO MEUS OLHOS. Eu pensava HOLY FUCKING SHIT. Essa montanha-russa BLEW MY MIND. O nome? X2. Nós fomos seguindo a fila dela sem saber nada sobre ela- só o fato que ela era "radical" e "5D". Ao chegarmos na fila... bem, se uma imagem vale por mil palavras, um vídeo deve valer por quantas? Aqui o startup, e aqui eu fui sagaz o suficiente pra esconder a câmera e filmar a aventura em si. Sério, a sensação passada por essa montanha-russa é fora do normal. Como tu estás fora dos trilhos, parece que tu vais sempre cair. Mas como é de costas e as cadeiras GIRAM ENQUANTO A GENTE VAI, tu perdes a noção de espaço e sei lá cara, é estranho e rápido e bizarro e afude pra caralho. Sem contar que o encosto da cabeça ficava tocando um heavy metal fodidão. Não sei explicar cara. Assistam os vídeos e tentem entender.

E foi isso, basicamente. Ah é, eu comprei um chapéu fedora e tirei foto com celebridades feitas de cera. Mas essas coisas assim ficam pra depois.

20 de jan. de 2011

Devissauro

Tecnicamente falando, a coisa que eu mais gosto depois de Pokémon, Nutella e caos é dinossauros. Durante os primeiros 11 anos da minha vida, meu sonho era ser paleontólogo e sair em aventuras pelo mundo inteiro escavando ossos e identificando-os em laboratórios, com a esperança de um dia achar um tecido com DNA intacto e ter meu próprio brontossauro de estimação. Eu sinceramente era ridiculamente obcecado- meus livros eram todos ou enciclopédias sobre dinossauros ou livros de aventura incluindo os tais gigantes répteis (por sinal, Dinotopia é um ótimo livro e todos vocês deviam ler); meus brinquedos eram 70% dinossauros, 20% LEGO, 10% Pokémon, e tudo que eu queria era passar o dia todo assistindo Jurassic Park. Eu sei que é comum jovens meninos gostarem de dinossauros, mas eu levava essa característica a um novo extremo.

Lembro que uma vez na escola, na segunda série, a professora tinha perguntado pra cada aluno qual era seu maior medo. A maioria respondia coisas como "se perder dos pais" ou "bicho papão", mas eu disse alto e claramente "velociraptors". Sério, por muito tempo eu fui paranoico com velociraptors- todos os relatos tanto científicos quanto fictícios sempre diziam que eles eram velozes, cruéis e inteligentes. Isso era o suficiente pra me fazer acreditar que velociraptors haviam sobrevivido, de alguma forma, o suposto meteoro que extinguiu todos os dinossauros durante o período cretáceo-terciário. Pra mim eles criaram uma sociedade subterrânea de velociraptors. E pra mim eles podiam subir para a superfície a qualquer hora e nos fucking caçar e dominar mundo. Sim, esse era o meu maior medo, e eu passei muito tempo estudando o comportamento dessas criaturas para aumentar as minhas chances de sobrevivência no eminente ataque à humanidade.

Eu realmente levava dinossauros a sério, e as pessoas (no caso, meus colegas, pobres crianças de 8 anos) pareciam não entender isso muito bem. Eu passava boa parte do meu tempo brincando sozinho com meus 32 bonecos de dinossauros, só que as vezes um colega aleatório viria e, como dinossauros são fucking awesome, se sentiria atraído pelos meus bonecos o suficiente para querer brincar junto. Numa dessas vezes, vieram dois colegas se oferecer para serem meus companheiros nessa jornada- e eu expliquei a eles como funcionaria: estaríamos no período jurássico, cada um escolheria um dinossauro herbívoro, e tentaríamos manter os básicos de sobrevivência, ou seja, comida para todos, e uma rota de escape caso os predadores viessem nos atacar. Eu disse que faria a parte dos estegossauros, e que meus dois colegas deveriam escolher outra espécie para então termos um ecossistema completo.

Mal sabia eu que meus colegas não levavam as coisas tão a sério como eu.

O primeiro pegou o meu boneco do tiranossauro, e gritou entusiasmado "EU QUERO ESSE!". Eu fiquei vermelho. Minhas mãos fecharam-se em punhos. Tive que parar e respirar fundo. Como ele podia, após minha explicação de como funcionaria nossa "brincadeira", fazer uma atrocidade dessas? Primeiro que eu disse que seria uma simulação do habitat de dinossauros herbívoros, e quem não sabe que o tiranossauro é carnívoro (mais especificamente, um detritívoro, mas ainda assim não é um herbívoro)? E segundo, não existiam tiranossauros no período jurássico!

Essa blasfêmia havia me deixado enfurecido. Não era possível que meus colegas não entendessem que com coisas assim não se brincava. Foi aí que eu me levantei, recolhi meus bonecos e, tentando manter minha calma, porém falhando, disse a eles "NÃO EXISTIAM TIRANOSSAUROS NO PERÍODO JURÁSSICO", e me retirei de perto deles. Aquela foi a última vez que levei meus dinossauros para a aula. Era preferível continuar lendo minhas enciclopédias sozinho do que ter que aguentar ofensas como essas. O que eu mais desejava naquele momento é que velociraptors invadissem a casa deles e matassem a família deles.

Com o passar dos anos, porém, fui perdendo um pouco do interesse em dinossauros. Não que esse interesse tenha morrido, visto que eu nunca deixei de me atualizar com as descobertas relevantes e sempre lia o que podia sobre eles, mas acho que fui ficando mais estranho com os anos depois. Como eu provavelmente já sabia mais sobre dinossauros do que sobre as matérias aprendidas em aula, o número de coisas para ler e descobrir foi diminuindo, e a graça foi sumindo. Então passei a usar meus recreios para escrever fanfics de Cardcaptor Sakura.

Eu queria estar mentindo. E não, não vou nunca divulga-las. Nunca. ):

17 de jan. de 2011

Porque tudo é engraçado

Desde a antiguidade, "fazer rir" é considerada uma ação de valor. Quem prestou atenção nas aulas de literatura deve se lembrar dos Trovadores e Bardos que passam dias cantando paródias e fazendo rimas engraçadas para melhorar o humor não só do povo como também da mais nobre realeza. É engraçado como rir faz bem. E é mais engraçado ainda como é possível rir de tudo.

Nessa semana que passou, eu notei que a minha vida é muito engraçada ao mesmo tempo que ela é ridiculamente depressiva. Parando pra olhar pelo que passei, talvez hoje eu coloque as mãos na cara e balance a cabeça, mas tenho certeza que daqui a uns anos vou parar, pensar, e chorar de tanto rir. Aquelas decisões imbecis que tomei, aquelas merdas que falei, as coisas que eu pensei... tudo vai ser parte duma grande odisseia de comédias, munida de piadas internas e um péssimo senso de humor. Não sei exatamente quando foi que comecei a achar mais graça em tudo, mas sei que a minha vida mudou mais do que nunca a partir daquele momento.

Mas não me entendam mal- "achar engraçado" é completamente diferente de "não levar a sério". Eu levo minha vida muito a sério, as vezes até demais, mas isso não me impede de achar um pouco de graça nisso tudo. Acho que tá aí o segredo de ser mais otimista: entender que "engraçado" e "sério" não são antônimos. Pra quem não sabe, o antônimo de "engraçado" é "chato pra caralho" e o de "sério" é "imbecil". Portanto, aprendam a ter uma vida séria e engraçada, para não terem uma vida imbecil e chata pra caralho. Dica de amigo.

Quando eu falei disso com algumas pessoas, elas vieram com aquelas indagações de "ah, mas então tu achas engraçado pessoas morrendo?" e "qual a graça de ver alguém sofrendo?" e eu só tenho uma resposta a dar: sei lá, encontrem vocês a graça das coisas. Podem me crucificar e jogar tijolos em mim (mas sejam gentis), só que eu já ri de muitas mortes e de pessoas se quebrando (e quem nunca riu em videocassetadas/fail compilations?). Sou um pau-no-cu por ter feito isso? Se tu achas que sou, parabéns. Isso não vai reviver quem morreu. E eu não achar engraçado alguém morrer sufocado por um saco plástico porque foi se proteger de abelhas e esqueceu de respirar não vai fazer o maluco reviver também. Então olha, foda-se. Pra que ficar sofrendo por algo que é irreversível, fora do nosso controle?

Me chamem de "sem coração", mas é assim que eu vejo as coisas. Eu vou estar rindo e seguindo em frente com o que acontecer e com o que eu puder fazer. Quem vai ficar pra trás se lamentando por coisas que não tem controle, que seja meu convidado a tomar no meio do cu. A vida é uma bosta? Pode ser, mas eu sei umas 10 piadas que envolvem merda e não tenho medo de rir delas.

Ah, e ó, tem um banner novo, com um desenho meu (que vocês conhecem). Como o blog todo tá cheio de desenhos meus, nada mais justo que o banner principal também.

11 de jan. de 2011

Squaralá 3.0

Ah, estou de volta à Porto Alegre! Apesar de parecer que o Diabo está testando o novo aquecedor do inferno aqui, estou de boa- afinal, a terceira versão de Squaralá foi um sucesso.

Pra quem não sabe, "Squaralá" é como chamamos a nossa aventura anual em Xangri-lá, uma cidade do litoral gaúcho que tem mais barracas de creps do que pessoas e menos ruas que alamedas. Minha família possui uma modesta casinha lá, meio que perdida dentro de uma alameda, onde reunimos qualquer um que está pelo caos e causamos-o durante um tempo das férias de verão. Essa edição começou dia 29 de Dezembro e foi até o dia 10 de Janeiro - mais tempo que a segunda edição, porém menos tempo que a primeira: uma média que deu certo.

Como é de costume dos Squaralá, foram levadas TVs, Wiis, Xboxes e notebooks. Apesar de Xangri-lá ficar no litoral, a verdadeira diversão está, claro, dentro do quarto! Com pilhas de DVDs de jogos e centenas de gigabites de anime, estávamos prontos para a primeira parte- FUCKING NERDICES.

Acho que, como na segunda edição, o jogo de destaque da primeira parte foi Taiko no Tatsujin. O pessoal aqui adora uns RHYTHM GAEMZ, mas Taiko parece ser meio especial (provavelmente porque tem umas músicas que nós, nerds weeaboos retardados, gostamos). Eu juro que nunca mais vou ouvir Black Rock Shooter (mentira) de tanto que essa música foi jogada, mas pelo menos eu decorei as letras de Angel Dream e GEAR UP (ALL YOU CAN IS BEATING DRUMS IN YOUR MIND). Outro jogo bem aproveitado foi Eternal Sonata- especialmente o final. Pessoal ficou filosofando sobre o Chopin e no final foi deduzido que ele era autista. Nada contra.

Merece menção também o Shao que ficou jogando Rune Factory 3 e nos atualizando com os gostos das waifus dele no jogo e sobre ovelhas ou algo assim, sei lá. Outro jogo que terminamos também mas que não merece menção maior que o título foi Erotical Nights... é, Erotical Nights.

Na segunda parte, porém, o jogo de destaque foi Recettear: An Item Shop's Tale. Cara, um jogo onde uma loli e uma fada abrem uma loja pra repagar as dívidas do pai não pode ser ruim. Agora adicione um diálogo INCAKEDIBLE, incentivo descarado ao capitalismo igualmente descarado, um sistema viciante e uma dublagem de fazer qualquer moefag ter um ataque do coração, e temos um prato cheio de YAYFICATIONS. Sou capitalista profissional agora, btw.

No outro espectro do entretenimento - o audiovisual - nos deliciamos com o show da Miku, que todos já tinhamos visto umas 18 vezes mas vimos mais 1 e HNNNNG. Acho que dispenso explicações mais afundo. Outro show que assistimos foi o da Kalafina, que também tá valendo, e muito. Aquelas vadias cantam bem pra caralho.

Já nos animu, esse foi o Squaralá dos MOVIES. Assistimos o filme de Haruhi (umas 4 vezes), o filme de Fate/Stay Night (umas 2), o filme de Macross Frontier (uma só e eu queria poder esquecer essa vez), Summer Wars (uma vez) e 5 Centimeters per Second (uma só, mas poderia ter sido mais). Todos ótimos filmes, tirando o de Macross que mais parecer um resumo corrido e doloroso da série + PV pras músicas do anime. Assistimos umas coisas random pela TV também, mas nunca do começo até o final então nem sei quais filmes eram. Tinha um que tudo era meio amarelo e um prédio explodiu, tinha um que eles diziam ser Transformers mas mostrava mais humanos tendo problemas mentais do que os robôs, e um outro lá que era sobre uns policiais autistando ou alguma coisa assim.

De anime mesmo, assistimos só Panty & Stocking. E recomendo quem não assistiu ainda que vá fazer isso, tipo, agora. É uma mistura estranha de Gurren Lagann com Mahou Shoujo com Meninas Superpoderosas e Invasor Zim... eu acho. Mas foi divertido.

Enfim, Squaralá não seria Squaralá sem o CAOS. E na terceira edição, voltamos com o sucesso dos CAOSCREPS- dessa vez com sabores como Pizza + Twix, Gorgonzola + Bis Branco, Chokito + Salsicha e Romeu e Julieta + Bacon. Porém, dessa vez fomos além e criamos nossas próprias pizzas, cujos ingredientes eram:
  • Bacon
  • Bacon
  • Calabresa
  • Queijo
  • Bacon
  • Pimenta
  • Orégano
  • Bacon
  • Bacon
  • Queijo
  • Bacon
  • Tomate
  • Bacon
  • Cebola
  • Ketchup com Curry
Posso adiantar pra vocês: ficaram muito boas. Muito mesmo. Mas então resolvemos abusar- e fizemos uma de 4 camadas, com MAIS queijo e PEITO DE PERU. Essa pizza ficou conhecida como LAST BOSS e todo mundo que comeu ficou amigo íntimo do banheiro. Mas o gosto estava bom. Muito bom. Outros caos envolveram correr pela praia com a camiseta presa na cabeça as 4 da manhã, passar uma madrugada inteira cantando músicas weeaboos, discutir as meias da Miku, apontar tudo como BRUXARIA e usar toda a banda da Lan House baixando torrents.

Enfim, foi mais uma Squaralá que ficará na memória de quem esteve presente. Passar uns dias assim só se preocupando com as tuas waifus, o HP do teu char, a velocidade do download e se teu estômago não vai explodir depois dos crep's é uma ótima maneira de começar o ano. Que isso seja um sinal prum 2011 afude pra caralho.

5 de jan. de 2011

É um ano novo de aventuuuuraaas...

...POKÉMON JOHTO! (chururu chu chu ru, chururu chu chu ru)

Mas é! Dois mil e onze está aqui, e eu estou aqui (também) para fazer uma auto-retrospectiva. Só porque sim. Não vou listar tudo que aconteceu e até vou omitir certas coisas marcantes, foda-se. Mas vamos lá!

Em 2010 tivemos:

- AVENTURAS EM FLORIANÓPOLIS
Não foi um episódio exatamente marcante, mas foi a primeira vez que eu entrei no mar em anos. Surfar em boias infláveis me pareceu divertido o suficiente pra fazer esse sacrifício. E foi uma semana engraçada, então tá valendo.

- FANBOYZISSES DESCARADAS
No ano que passou eu bati o recorde de vezes que eu falei sobre os meus fandoms pra alguém. Coitadas das pessoas que conheci esse ano e devem estar fartas de ouvir falar de Umineko, Pokémon, Kimi ni Todoke e Tales of. Aqui estão minhas desculpas públicas.

- AUTO-REFLEXÕES PSICOGRÁFICAS
Ou seja, eu desenhei pra caralho. E vocês conheceram meus desenhos. Acho que com eles eu acabei descobrindo sobre meu estilo e meu gosto artístico. Foi legal.

- ANIME? QUE PORRA É ESSA?
Em 2010 eu assisti pouquíssimos anime. E estou listando isso como uma coisa boa- esse ano foi horrível pra quem gosta de anime bom, porque 90% foram uma bosta escrota e gosmenta de fanservice descarado. Admitidamente, eu assisti Seikon no Qwaser até o final, mas fuck this shit.

- SESSÕES DE CINEMA FOREVER ALONE
Eu passei a maior parte dos meus dias sozinho em casa. Lá tem uma TV 42" com home theater e um sofá confortável. O que fazer? Assistir filmes, é claro! 2010 foi o ano que eu mais assisti filmes na minha vida, e cara, que ótimo investimento de tempo. Acho que todo mundo devia fazer o mesmo.

- UM MÊS LONGE DE CASA
Passei o mês todo de Julho em São Paulo. Acho que isso já é marcante o suficiente. Foi divertido.

- SUPER LEMON
OH! POWERFUL CANDY!



Mas e então, o que esperar de 2011?

- Anime bons! Na verdade, Kimi ni Todoke 2 só, mas tá valendo já. Tá mais que valendo.
- Jogos bons! Na verdade, Portal 2 só, mas tá valendo já. Tá mais que valendo.
- CAUSAR O CAOS fora de casa! Com mais tempo livre (infelizmente, consequência de quitar da faculdade) vou poder sair mais e fazer esquemas fortes. Estou pelo caos.
- UMINEKO 8 TRADUZIDO SIM EU SOU FANBOY O SUFICIENTE PRA LISTAR ISSO SEPARADAMENTE

Acho que esse post tá bom o suficiente pro primeiro do ano. Prefiro ir com baixas expectativas e ser surpreendido com o que acontecer. Boa noite pra vocês. (: